sábado, 22 de janeiro de 2011

Coisas Boas
Às vezes eu me pergunto como vim parar aqui, como consegui prender as coisas do modo que estão neste momento. A resposta ainda é nula, por mais que eu corra atrás dela, ela sempre some entre o ar.
Às vezes desisto de saber a razão de tudo porque de qualquer forma sou tão invisível para as pessoas como o oxigênio que enche os pulmões.
Ser invisível não é tão ruim como alguns pensam, afinal coisas ruins não o afeta, porem as coisas boas também passam em você, tão facilmente como respirar. 
Em meus sonhos, posso ser o rei, o vilão, o mocinho e até mesmo invisível, mas quando eu sou mocinho ou o vilão, coisas boas acontecem e quando entram em você elas só morrem se você fizer algo para que elas morram.
Eu vejo as coisas ruins me torturarem e a realidade querendo ser a fantasia cada vez mais. Devo ter o poder invisibilidade  ou poder de vilão?

sábado, 15 de janeiro de 2011


Imobilizado

Diante esta situação, estou imobilizado, irei ficar como uma pedra. Sempre a espera que você entenda os misteriosos caminhos de minha mente.
Eu passo dia e noite, observando o sol e a lua, vendo que a vida é só uma fase de um longo capitulo, que nós vivemos em um labirinto onde não há saída só entradas. Sozinho diante as luzes das estrelas eu me anseio para te ver, e o pior de tudo que a chuva fria e sem alma me toca e quando te vejo todo o anseio se passa assim como a vida se vaga aqui na terra.
E depois de tudo eu ainda terei que continuar parado como uma pedra a sua espera;


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tempestades

Antes que a tempestade venha e impeça de ver os fogos no céu, deseje desfazer e não ver tudo o que a vida ofereceu a você, não que ela só mostrou coisas ruins, mas só se deve ver  a felicidade entre as estrelas, sem um pingo de lembranças ruins ou com algo amargo no coração.
Se a tempestade te derrubar e levar tudo, deseje o esquecimento e veja às estrelas com fogos entre elas, talvez seja difícil viver de novo, mas viver de novo é tão bom quanto acabar com a tempestade e os males que ela traz.

“Talvez este texto não seja o ideal, mas eu os dedico para as pessoas que faleceram no Rio de Janeiro.”