quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


Diga-me para respirar
Tantas coisas insignificantes você faz, tantas tentativas em vão, você não sairá do exato lugar que esta, pelo menos não agora. Eu sei que você me odeia, sei que você odeia quando respiro, mas infelizmente eu não poderei mudar isso, mas fique a vontade para sonhar.
Agora isto esta além de uma guerra, agora é morte ou vida. Você me quer morto ou vivo, sua anciã de me matar é ódio ou amor? Diga-me o que você quer.
A chuva cai lá fora, e o tempo se passa. Você conseguirá viver esta mentira?
Você me mataria se eu a salvasse, você me mataria se escalasse até a verdade para descobri-la.  
O que é certo ou errado eu não sei...
Meu ultimo suspiro, minha ultima respiração, você faria o quê? Diria para eu respirar?
Sua escolha, sua decisão.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Decodificação

Não existem segredos, são apenas verdades que ficam guardadas sob o solo e isto a partir de agora não se passa de uma verdade.

Quando penso em meus medos e meus heróis, seus olhos vêem e seus ouvidos me ouvem e sua voz tão pura e saudável faz com que meus pensamentos se desliguem e se decodificam e que ouça apenas o seu pensamento e ele diz que devo fazer o que quero, pois o que quero fazer, irá ser diferença entre mim e você, e se não fizer ninguém fará por mim.

Não é tão confortável quando grito solenemente pedindo socorro e você não me ouve, não é confortável quando você decide não me decodificar, mas se essa dor é a conseqüência para você ficar ao meu lado, tudo bem. Talvez, batalhe com meu ultimo inimigo por sua causa.

Você significa vida, alegria e paz.

Lembre-se disto e mesmo que o seu lindo dom de decodificação suma, eu ainda morrerei e matarei por você.

For: Debora Luiza Teles <3 *

sábado, 11 de dezembro de 2010


Alienação dos Feios e dos Bonitos
Dentro de um mundo há mascaras, modas e caras. Neste mundo o vento sopra para quatro lados, que dois destes são pessoas bonitas e não sãs, afinal usam sua beleza para prazeres prósperos. O resto do sãos os feios que são sãs, afinal usam sua feiúra para tentar chegar a beleza, e esquecem do mundo átona.
Certa época ouve relações de feios e bonitos que deram a luz a uma criatura linda, poderosa e cruel, sua maldade ainda eram desconhecidas por todos.  E a outra criatura que surgiu dos feios e bonitos, se chama esperança, e como a outra criatura,  ainda não sabem o que a mais nova criatura traz para o grande mundo alienado.
Desde então os seres humanos declararam guerra, os quatro lados da humanidade batalhavam e não ligavam que lagos, rios e mares enchiam de sangue, não ligavam que a terra onde cada um se ocupa era feita do mesmo pó, ou também não ligavam que o ar de qualquer lado do mundo é igual. E quando começaram a perceber, surgiu a mídia que ocupou os quatro lados e mostrou a todos que tudo estava errado. Disse que há  diferença entre os feios e bonitos, mas que a grande lindeza no momento são os feios. Afinal eles são humildes, não importa se o sangue o vento ou o ar é igual o que importa é a alienação que a mídia traz e espalha.
No fim de tudo, veio o quinto vento, o dono da boca do homem, dos olhos, do mudo e até mesmo dos cegos, mostrou a todos que a alienação é aleatória ela vai ser boa para um quanto que depois será boa para outro e irá voltar de acordo com o tempo. E que é algo vicioso e nada bom.
E aí surgiu  o vento que sopra para baixo e para cima, e a alienação continuou a seguir alguns, e o resto ia vivendo esperando que a alienação corresse atrás deste.
A criatura da esperança mostrou a todos que a beleza é a inteligência de separar a estupidez e a burrice, pois uma é pior do que a outra e devemos tirar o pano que cobre nossos olhos e saber distinguir isso sem a mídia.
Mas a criatura cruel que nasceu entre os seres disse que a beleza está em todas as coisas, basta pedir as estrelas ou implorar a qualquer coisa e devemos agradecer a mídia. A criatura por fim destruiu os três lados do mundo e deixou que todos vagassem por aí.
E tudo ainda esta átona, vivemos em um mundo os feios e os bonitos estão alienados pela alienação.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Junte meus pedaços.

Havia algo em minha personalidade chamado “acreditar”, embora seja um dos únicos traços que eu tenho orgulho de ter, você fez com que este forte traço dissese “Adeus” para mim, você fez com que ele fosse e nunca mais voltasse ou nem sequer desse noticias.
Agora, a sua maravilhosa mascara que cobre seu rosto imundo caiu, e vejo aquele forte traço, o “acreditar”, e desde daí eu tive absoluta certeza de quem roubou e fizesse com que meu traço fosse embora.
A única coisa bela em você era a linda mascara, ela era tão linda, que nunca, ninguém podia desconfiar o que ela o cobria, mas quando eu vi os seus olhos após a mascara quebrada eu descobri outro forte traço meu, a sede.
A sede é forte e prazerosa.
Ela faz com que eu juntasse os pedaços de sua mascara e a coloque eu seu mero rosto imundo, para vê-la quebrar e quebrar varias vezes, e pode ter certeza que nenhuma cola especial vai recuperá-la. Nem mesmo o seu fraco dom de acreditar, porque a sede a despedaçou em pedaçinhos.
Este é o meu mais novo traço, a sede.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Medo De Escolhas.

Aquele escuro que o atirador se habita e solta um tiro vago, pode acertar alguém por destino ou pode acertar alguém que seja convidada para morrer. Mas quando eu atirei naquele escuro, eu fui junto à bala e te encontrei. Percebi que sou a cura de seus ataques psicológicos e você a cura de minhas lagrimas.
Mas algo me diz para ter cuidado ao dar o próximo passo, meu coração enganoso diz que devo tomar cuidado, mas eu gosto de você e por mais que eu possa controlar isso, algo me diz que você é a coisa certa a seguir, a única certeza.
Será você a vilã, a bruxa da maça envenenada. Ou será você a mocinha? A princesa do castelo com longos cabelos para escalar a torre ? Ou talvez seja a rainha de meus sonhos que eu sempre tive medo de apaixonar e de se arriscar?
Seja que o que for, aceitarei a maçã ou o longo cabelo para escalar a torre, pois você pode ser ou não ser a mocinha, mas é quem eu me atirei com a bala perdida.