Perfeição
A luz fraca do Sol passava pelas ralas folhas das copas das arvores que estavam ao meu redor e agua que vinha do riacho no alto da montanha molhava as pontas dos meus pés. O meu consciente estava saltando de felicidade, porém o meu coração, enganoso, como uma serpente me condenava. Chegava a ser tão amarguro as condenações do meu coração, que o meu sangue ás vezes se recusava a continuar em sua circulação.
As minhas vestes estavam limpas, assim como todo o meu corpo. Mas meu coração insistia em colocar as condenações em minha frente. O amor que estava em mim, parecia ir embora junto com as aguas e os meus bons pensamentos pareciam ser como o sol, só gerava reflexos sobre os outros, mas não era forte o suficiente, para iluminar. Talvez eu nunca tenha gerado luz o suficiente, mas a ideia de nascer de novo me fazia pensar que eu seria luz e sal desta terra.
Viver era lindo, morrer era triste, estar na eternidade é o meu desejo.
Ter acesso além do véu é uma linda e maravilhosa oportunidade e eu deveria perceber que nenhuma condenação pode me separar de meus objetivos e nem do amor de Cristo e isso me fez perceber que a agua do riacho pode ter uma correnteza mais forte e a luz do sol pode aumentar, quando aquelas folhas ralas e velhas caírem ao chão, e eu posso ser luz e sal da terra não só quando eu nascer de novo, mas sim quando eu seguir os meus primeiros passos do ser novo e sabendo no final que ainda sou um humano, imperfeito, mas adorador.
“Quero que saiba que sim verdadeiramente nascerão de novo, mas não serão super-heróis, serão seres humanos, como qualquer um” – Pastor André Martins.