Enxergar, entender e Amar

A minha felicidade batia em minha porta e por algum motivo eu não sabia como atendê-la, ou talvez eu a recusava. O meu céu estava escuro o único pingo de luz se fora por baixa da greta mais curta. Os meus ouvidos não estavam mais atentos aos chamados celestiais, mas sim os pingos da chuva que desabavam meu mundo, e assim eu me tornava mais hipócrita a cada dia que passava.

Por muito tempo eu procurei minha segurança e assim que encontrei a melhor de todas encontrei outra que também passou ser essencial para minha vida, mas por algum motivo que ainda devo descobrir, sinto que estava perdendo uma delas e sendo assim eu me preocupava tanto, que a outra foi se afastando. O relógio da minha vida estava passando tão devagar, que eu podia sentir ruídos do vento e um abafamento do meu coração.

Aquilo que era o motivo concreto para que meu coração batesse se foi, mas Aquilo me criou e é mais importante também se foi. Eu me perguntava o que fazer. Sem ninguém poder entender as minhas lagrimas que caiam ao chão.  Eu poderia viver sem o motivo das batidas cardíacas do meu coração, mas não poderia perder o que saciava a minha sede, Jesus, o rio de aguas vivas.

Eu não saberia a solução, não saberia o que aconteceria e também não saberia se iria reconquistar tudo da forma como era antes, mas de uma coisa eu sabia o meu céu que escuro está começando a se tornar cheio de estrelas cadentes e ela não paravam de passar.